quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dá para sonhar


Não estamos lá, mas só saber que esta semana está a ter lugar em Cannes a décima edição da "Voiles de Saint Tropez", a semana de regatas de veleiros clássicos com mais pregaminhos a nível mundial, já é maravilhoso. Entre os barcos presentes contam-se alguns dos veleiros clássicos mais bonitos do mundo incluindo o Senso One (ex-Mari Cha IV), Shamrok V, Moonbeam III e IV e outros. Na lista de barcos inscritos que foi tornada publica pela organização figura ainda uma escuna de nome "Creole" com 60 metros de comprido que, eventualmente poderia ser a nossa "Creola".

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Velejadoras tugas em oitavo

A equipa portuguesa feminina de match racing liderada por Rita Gonçalves e composta também por Mariana Freiras, Ingrid Fortunato, Catarina Costa e Diana Neves classificou-se em oitavo lugar - entre 12 concorrentes - no Caixanova Women Match Race que teve lugar no fim de semana passado em Vigo.

Lobato em segundo no prólogo do Funchal


Francisco Lobato e o ROFF/TMN voltaram a dar nas vistas, desta feita na regata do prólogo da segunda etapa da Transat 650 que teve lugar no sábado no Funchal com ventos muito fracos, da ordem de dois a quatro nós. Fazendo equipa com Renato Conde e Teresa Cunha, Francisco alcançou o segundo lugar da geral na regata (a 20 segundos do primeiro barco, um protótipo), na qual, ao contrário das duas etapas propriamente ditas, protótipos e barcos de série correram numa classe só. Dado o peso menor dos protótipos - cerca de 300 kgs a menos - e a sua maior área vélica, este segundo lugar do ROFF/TMN é mais uma prova da grande forma em que se encontra tanto o barco como o skipper. Segundo Renato Conde, que se encontra na Madeira como assessor técnico do barco, para além da competição em si, a prova serviu também para testar algumas afinações feitas no barco durante esta estadia na Madeira, as quais mostraram estar a funcionar sem problemas.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

E que tal um recorde do mundo?

Pois é. O Hydroptere, o trimarâ que tem batido vários recordes de velocidade um pouco por todo o lado, acaba de estabelecer mais um, o do barco à vela mais rápido do mundo. O recorde foi batido em Hyeres, há poucas semanas atrás, tendo o Hydroptere conseguido fazer uma velocidade de 51,36 nós durante 500 metros, com ventos de 28 nós e mar com ondulação de 0,5 a 1,0 metro. Se gosta de emoções na água, veja aqui connosco o video do recorde.

Só falta sentirmos o sal na cara

Enquanto os dois primeiros dias da quinta etapa do Audi Medcup em Cartagena foram para esquecer, o terceiro dia foi de loucos, ou quase. Ventos de 25 a 30 nós, ondas de dois metros e um andamento demolidor. O Fly Emirates foi o grande senhor do dia mas o "nosso" Bigamist VII, com um brilhante segundo lugar, também esteve fora de série. Este video, "pescado" do YouTube mostr um pouco o andamento da frota destes verdadeiros Formula I dos mares.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

São duas provas diferentes


Entrevistado ontem pela DoBarco sobre o que foi esta sua primeira etapa da Transat 650, Francisco Lobato deixou-nos algumas impressões extremamente interessantes desta sua epopeia. Mas deixou no ar uma chamada de atenção a todos os seus admiradores: "Não confundam os barcos de série como o meu como os protótipos. Não tem comparação possível. Cheguei ao Funchal na frente de quase todos os protótipos devido à conjugação de uma série de acontecimentos únicos. Mas a prova deles é uma, e a nossa, dos barcos de série, é outra. A minha grande preocupação é chegar a São Salvador na frente de todos os outros barcos de série. Os protótipos têm a regata deles e as classificações deles. Não tem nada a ver connosco".

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O novo campeão?


Depois de dois anos a ganhar quase tudo o que havia para ganhar nos Açores, o Xcape de Luís Quintino, um Dufour 40 Performance Plus, vai dar lugar a outro Xcape que promete ser ainda melhor. Trata-se também de um Dufour Performance Plus mas desta feita do novo 45. O barco era para ter chegado a Portugal há cerca de um mês atrás a tempo de participar ainda no Quebramar Chrysler mas atrasos na produção só permitiram que ele chegasse esta semana a Lisboa onde está a ser montado para depois seguir por mar para os Açores. "Foi pena termos perdido a oportunidade de participar na prova de Cascais.", diz Luís. "É preciso ter sorte e muito depende da tripulação mas penso que podíamos ter feito um bom resultado". O único outro Dufour 45 que existe para já em Portugal, o Blue Energy, ficou em terceiro lugar no Quebramar Chrysler, tornando-se o primeiro barco de produção a alcançar um lugar no podium nos últimos anos nesta importante regata.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

E o grande assunto à volta da Transat é?... O Lobato!

Cá em Portugal pouca gente deu pelo facto. Tirando o "Correio da Manhã" e a "Bola", nenhum outro jornal nacional falou minimamente da brilhante vitória do Francisco Lobato, na primeira etapa da Transat 650, na classe de barcos de série. Mas lá fora é diferente. Em França, por exemplo, a grande questão nos sites e blogs ligados à vela já nem é tanto quem ganhou ou quem deixou de ganhar nesta primeira etapa da prova. A grande questão prende-se com o perceber como é que Lobato conseguiu chegar à frente de todos os protótipos menos um, e de como é que ele conseguiu dar um avanço de 22 horas a ... o segundo classificado na sua classe. E as teorias abundam. Segundo uns ele (Lobato) "acordou mais cedo que os outros concorrentes da prova para os ventos fortes que acompanharam a Transat praticamente até ao Cabo Finisterra, enquanto para outros o desempenho fora de série do nosso compatriota teve mais a ver com a ligeireza e fragilidade dos barcos protótipos com carbono. E há também quem diga que Lobato teve foi sorte. Será que ninguém ainda se vai lembrar de dizer que ele talvez tivesse um mini-motor escondido na quilha?

sábado, 19 de setembro de 2009

Chegou!


Não deu para ser o vencedor absoluto desta primeira etapa da Transat 650 mas até que nem foi mau. Primeiro nos barcos de série e segundo na geral, a duas horas do vencedor absoluto, Bertrand Deslenes, é - verdade seja dita - fantástico. Só tenho pena de duas coisas. Uma é que não haja outros portuga em prova. Nem que o outro estivesse em último. Era estupendo e voluntários penso que não faltam. Mas arranjar os fundos necessários para se entrar numa prova destas não é fácil. Que o diga o inglês Charlie Dalin, o velejador que seguia atrás de Francisco e que, caso não haja azares, deverá ser o segundo na classe, o qual tem como patrocinador principal a enigmática frase "Cherche sponsor" (patrocinador procura-se). E depois é uma pena também que a nossa comunicação social ligue tão pouco ao feito do Francisco. Parece que as várias televisões e os grandes jornais nacionais tinham os correspondentes locais à espera dele à chegada. Tomara que sim. Mas se o homem fosse espanhol, francês ou inglês, os telejornais da hora do almoço teriam aberto com a notícia da chegada dele à Marina do Funchal. Aqui, só vi falar-se das eleições, do Benfica e do Porto, e dos Gatos Fedorentos. Meu querido país!

À espera deles


Não obstante as previsões apontarem para que durante a noite os ventos fracos de nordeste subissem um pouco, até agora não há sinal disso. Os últimos dados da frota da Transat 650 indicam que os homens da frente continuam a progredir muito devagar, nenhum deles tendo conseguido nas últimas 24 horas fazer uma média superior a três nós. Em face disto, a incerteza sobre quem chegará à frente continua. Bertrand Deslenes continua cerca de 10 milhas à frente de Francisco Lobato e Paul Schipman (que durante a noite conseguiu ultrapassar Thomas Ruyant) e todos eles seguem a uma velocidade muito próxima uns dos outros, na casa dos 2,8 nós. A chegada dos quatro, e de uma boa parte do resto da frota, vai ter lugar hoje mas a que horas? Se o vento subir pode ser depois de almoço, mas se se mantiver teimosamente fraco como está pode só ser ao final da tarde ou mesmo ao começo da noite, fazendo desta primeira etapa da Transat 650 uma "maratona" de quase seis dias. Ps Repare-se no mar de azeite da foto que acompanha esta mensagem, a qual foi tirada há poucos minutos atrás do jardim do Casino.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

De madrugada


Com a queda de vento devido ao anticiclone que se encontra estacionário na região, a frota da Transat 650 só deverá começar ao chegar ao Funchal a partir das 01.00 de sábado ou mesmo um pouco mais tarde. Aquando da última verificação de tempos, às 13.00 de hoje, Francisco Lobato seguia em primeiro lugar na categoria de "Séries", e em segundo da geral, 10 milhas atrás do primeiro "Proto", de Bertrand Deslene. Á velocidade média que a frota estava a circular, 4,0 nós, a diferença traduz-se em cerca de 2,5 horas quase nada no começo ou no meio da etapa mas muita coisa quando os dois estão a pouco mais de 50 milhas da Marina do Funchal. Quem aguentar ficar acordado até de madrugada, saberá em primeira mão quem vai chegar à frente.

E o vento caiu


Pode acontecer de tudo. É o que se poderia dizer das cerca de 90 milhas que separam o pelotão da frente da Transat da Marina do Funchal. Um anticiclone estacionado pelas alturas do arquipélago fez baixar vertiginosamente o vento e não se espera que nem nos "protos" nem nos barcos de série se consiga fazer médias superiores a 3,5 - 4,0 nós. Em vista disso, tudo pode acontecer. As posições actuais podem manter-se mas também algum dos aspirantes ao podium na Madeira pode apanhar um "túnel" de vento. E se isso acontecer, o que é sempre possível, qualquer um, inclusive alguém que nem está na frente, poder ser o primeiro.

5,8 milhas


Por volta das quatro, cinco da tarde, os primeiros concorrentes da Mini Transat La Charente - Salvador devem começar a chegar ao Funchal. E a grande questão que para nós portugueses se põe é saber se Francisco Lobato consegue ultrapassar novamente os primeiros protótipos e chegar à ilha no primeiro lugar absoluto. Há poucas horas atrás, a distância que o separa do "proto" da frente, do francês Bertrand Deslene, era já "só" de 5,8 milhas quando no começo da noite era de cerca de 10 milhas mas nas cerca de 100 milhas que faltam ainda para a chegada ao Funchal, muita coisa pode acontecer. Que o diga Paul Schipman, o homem que seguia na frente dos "protos" até há poucas horas atrás, o qual decidiu seguir nas últimas horas uma rota mais por oeste e deu-se mal. Apanhou menos vento e na última contagem de posições, às cinco da manhã hora de Lisboa, tinha caído de primeiro para terceiro lugar, embora a poucas milhas de Deslene e Thomas Ruyant, o homem que segune em segundo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Que nervoso, meu!


Não sabemos se vai durar mais umas horas, uns dias ou umas semanas, até à chegada a Salvador da Bahia, mas a participação de Francisco Lobato na Transat 650 está a deixar todos os apaixonados lusos da vela, e não só, com nervoso miudínho. Não sei como é que o nosso velejador, e o barco, aguentam, mas o certo é que ele tá a andar, como se diria no Brasil, prá caráças. Média de 9,5, 10,0 e apesar de ter perdido a liderança há umas horas atrás - por aqui especula-se que terá sido para descansar um pouco - os últimos dados da organização já o dão outra vez a andar na ponta da unha e a menos de 10 milhas do líder absoluto, o francês Henri Schipman.


domingo, 13 de setembro de 2009

Tanto catamaran


Só na Doca do Espanhol já são seis, os catamarans que lá têm a sua base operacional, o maior um de 44 pés. Há uns três anos seria um. Em Sines já há um catamaran, não se sabe ainda bem se temporário ou permanente. E no Algarve, nomeadamente em Lagos, Portimão e Vilamoura, há vários. Decididamente os catamarans vieram para ficar.