terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Peniche City



Depois de quase dois meses de sistemas frontais atrás de sistemas frontais, a alta pressão que se "pôs" em cima da Península entre sábado á tarde e hoje de manhã, permitiu alguma acalmia do mar e o Honda Marine IV lá se fez novamente ao mar. Desceu no domingo do Porto até à Figueira da Foz e ontem veio da Figueira até Peniche. Era para seguir até Cascais mas, sobretudo ontem, o mar estava agreste, e foi ficando cada vez mais agreste com o passar das horas pelo que o trecho Peniche - Cascais, o último que falta para completar a volta a Portugal de semi-rigido, fica para daqui a uns dias. Como registro ficam muitos bons momentos mas há um, em particular, que me surpreendeu. As chamadas "covas" junto ao Cabo Carvoeiro. Nunca tinha visto nada assim. O mar já estava com alguma ondulação e o rebentamento de alguma espuma. As vagas vinham de NE, primeiro com 1,5 metros de altura, depois 2,0 e já perto do Carvoeiro com uns 2,5 metros, mas juntamente com isto tínhamos mareta de NE provocada pelo vento siberiano da alta pressão. Parecia um pouco o trecho de Tróia para Sines há uns meses atrás, mas menos violento. Fázivel, quase no limite. O que não esperava eram as tais covas. A junção de dois grupos de ondas, seguido da junção de dois grupos de cavas. Quando dei por mim, a onda tinha uma crista bastante mais alongada que uma onda normal, e a cava era tão grande que o HM IV cabia todinho lá dentro. Brrr. Felizmente só durou uns breves momentos. 10 segundos, 30, 60? Chegar à enseada de abrigo de Peniche soube tão bem...

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